O fogão de lenha
No velho sítio ao pé da serra
Na casa coberta por sapé
Ao chão de terra batida
Onde as paredes de barro
Davam guarida
Morava a felicidade
Na grande cozinha
O fogão de lenha valente
Com panela de água quente
Que o tempo não deteve
Defumava o ambiente
Sua fumaça era o perfume
Mesmo quando causava ardume
Fazia chorar inconscientemente
Com banana assada na chapa
Colhida nas entranhas da mata
Ficou na saudade dormente
Sobre o fogão de lenha guerreiro
Um varal de arame colocado
Com couro de porco pendurado
Que em meio à fumaça ardente
Em alguns dias seria defumado
Companheiro do mestre caboclo
O seu grande amigo rancheiro
Na porta da casa ou no quintal
A sua espera o velho perdigueiro
Caçador com instinto natural
E guardião de um lar florestal
A criação que ali se tinha
Marreco, pato e galinhas
Ora sumiam por entre a mata
Outras entravam na cozinha
E tudo era tão natural
Um banhado com peixes e taboa
Um velho bote na beira da lagoa
Avistado da rede da varanda
Onde ele deita-se quando cansa
E aprecia a vista mansa
Deixando a vida passar.
À noite a fogueira acesa
Com o luar aumenta essa beleza
O majestoso o céu estrelado
E os vaga lumes iluminados
Em um espetáculo particular
O pomar todo carregado
Árvores por todos os lados
Com pássaros entusiasmados
Agradecendo em algazarras
Ao bom Deus por sua morada
Cantam os mais belos louvores
Marcos França
No velho sítio ao pé da serra
Na casa coberta por sapé
Ao chão de terra batida
Onde as paredes de barro
Davam guarida
Morava a felicidade
Na grande cozinha
O fogão de lenha valente
Com panela de água quente
Que o tempo não deteve
Defumava o ambiente
Sua fumaça era o perfume
Mesmo quando causava ardume
Fazia chorar inconscientemente
Com banana assada na chapa
Colhida nas entranhas da mata
Ficou na saudade dormente
Sobre o fogão de lenha guerreiro
Um varal de arame colocado
Com couro de porco pendurado
Que em meio à fumaça ardente
Em alguns dias seria defumado
Companheiro do mestre caboclo
O seu grande amigo rancheiro
Na porta da casa ou no quintal
A sua espera o velho perdigueiro
Caçador com instinto natural
E guardião de um lar florestal
A criação que ali se tinha
Marreco, pato e galinhas
Ora sumiam por entre a mata
Outras entravam na cozinha
E tudo era tão natural
Um banhado com peixes e taboa
Um velho bote na beira da lagoa
Avistado da rede da varanda
Onde ele deita-se quando cansa
E aprecia a vista mansa
Deixando a vida passar.
À noite a fogueira acesa
Com o luar aumenta essa beleza
O majestoso o céu estrelado
E os vaga lumes iluminados
Em um espetáculo particular
O pomar todo carregado
Árvores por todos os lados
Com pássaros entusiasmados
Agradecendo em algazarras
Ao bom Deus por sua morada
Cantam os mais belos louvores
Marcos França
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Obrigada pelo carinho em forma de comentário!
Abraço mineiro.
Vanessa Oliveira